Princípios de conflitos em condomínios

 

Saiba como lidar com conflitos em condomínios e ser um síndico melhor para todos!

Nem sempre a convivência entre os moradores é pacífica, muitas vezes falta o respeito e a empatia necessária para se viver em harmonia. Entenda os princípios de conflitos em condomínios e como resolvê-los da maneira politicamente correta com a finalidade de preservar a boa vizinhança. 

Com o crescimento das cidades geograficamente e demograficamente, fez com que fosse necessário criar um novo tipo de moradia onde fosse possível morar uma comunidade inteira sem a demanda de um espaço geográfico extenso.

Surgiram então as construções verticais, formadas por diversas moradias, uma sobre a outra ou como conhecemos hoje, condomínios habitacionais, atualmente em São Paulo existem em funcionamento 1,5 milhão de apartamentos ativos. 

O síndico 

O síndico “linha dura” sempre acaba criando mais descontentamento do que ordem, e nem sempre levar todas as situações em sua gestão a “ferro e fogo” conquista o respeito dos moradores. O respeito é conquistado pela eficiência e conduta na resolução de conflitos.

Mas o síndico não deve criar regras e sim executá-las, deixando isso claro para a comunidade condominial, e evitar sempre que alguém passe por cima das regras do condomínio. Até mesmo o próprio síndico não deve abrir exceções e aplicar o que é imposto pela convenção.

É preciso fazer que os condôminos cumpram o que é determinado pelas leis e pela Convenção e o Regulamento Interno, com a finalidade de evitar atritos e manter a conservação da residência e das decisões soberanas da assembleia.

 

Os motivos 

Entre os principais conflitos gerados em condomínios estão a forma como o indivíduo utiliza sua área privativa, seja ela comprada, alugada ou comodato. Desde que foi criada a convivência comunitária, existem conflitos e a maneira como cada um tem sua maneira de pensar. 

Apesar da lei dizer que a área pertence ao seu utilizador, alguns atos cometidos dentro das unidades prejudicam outros vizinhos ou até mesmo a coletividade em geral. A residência pode ser privada, mas ainda assim se vive em comunidade, onde é necessário respeitar os demais habitantes do local, como em um verdadeiro ecossistema. 

Um ótimo exemplo para que fique fácil o entendimento: um morador que fume dentro da sua casa, está totalmente amparado pelo seu direito de propriedade. Porém, quando a fumaça passa pela porta e adentra o hall de uso comum do edifício, ele passa a ferir o direito de terceiros. 

O direito à propriedade e fazer o que quiser dentro da mesma é válido enquanto não se interfere no direito assegurado ao vizinho, a mesma regra funciona com vizinhos que ouvem música fora do horário em um volume elevado dentro do próprio apartamento, mas o mesmo sendo propagado até a residência ao lado, perturbando a paz que é direito de todos em sua própria moradia. 

Outros problemas recorrentes entre condôminos, é a má utilização das vagas da garagem, abuso na utilização do elevador etc. Todos esses conflitos já estão previstos e assegurados nas regras da moradia, mas e quando o conflito é gerado pela simples falta de paciência de um condômino com o outro?

Quando o condomínio não provê integração ou os próprios moradores por uma série de fatores tanto de rotina quanto de escolha, não conhece o indivíduo que mora ao seu lado, e por um simples empecilho é gerado um atrito entre ambos, seja uma festa de aniversário que acabou indo até mais tarde na semana, ou uma irritação causada pelo animal de estimação (quando permitido). 

Os filhos podem acabar sendo o estopim do atrito, por falta de tolerância e empatia, portanto se faz necessário saber se você conhece seus vizinhos. 

 

A solução 

Por mais eficiente que seja a gestão do síndico, os conflitos no condomínio vão ocorrer, pois viver em comunidade gera divergências de opiniões. Isso acontece porque o prédio reúne uma diversidade de pessoas com costumes e opiniões diferentes.

Essa junção com histórias de vida e aspirações diferentes por causar frequentemente conflitos dentro do condomínio e pode acabar sobrando para o síndico conter a situação.

Ao pensar nessa gestão de conflito, o síndico deve entender que o morador irá residir aquele espaço por um longo tempo e a solução do problema tem que realmente ser efetiva para ambos os lados, afim de não gerar rancor entre os envolvidos. 

Sobretudo, manter-se imparcial perante a situação, pois muitas vezes podemos ser parciais sem nos darmos conta e cada criando mais um conflito. Enquanto administrador do condomínio, manter sempre a ética nas relações é uma das dicas mais efetivas. 

O que vale não é o que ele pensa a respeito de determinado morador ou de uma situação de conflito. O importante é seguir as regras estabelecidas na convenção, sem exceção, a fim de evitar que o conflito tome proporções e possa parar na justiça.

Portanto, é primordial ser imparcial para solucionar e mediar desavenças, mas conhecer os condôminos e manter uma boa relação com todos auxilia muito na resolução de algum atrito que possa vir a ocorrer no futuro, assim como fazer eventos e assembleias para que os próprios moradores possam conhecer uns aos outros. 

Estabelecer uma relação de proximidade e empatia desenvolvida por essa convivência, cria um ambiente mais equilibrado e o respeitoso entre todos. Conhecer os moradores significa se importar, e no fundo, o que os condôminos querem é justamente sentir que o síndico se importa não apenas com o bem-estar geral do condomínio, mas com o de cada um deles e suas famílias.

Saiba sempre ouvir o que todos têm a dizer, ouça sempre mais de uma versão sobre o mesmo caso, apure os fatos para que possa optar sempre pela melhor solução.

E acima de tudo, seja transparente, pois essa atitude evita conversas paralelas e um clima desagradável no condomínio. Lembrar-se sempre que um síndico não só cuida das finanças, ele é a ligação de todos os moradores, a solução para os problemas e a pessoa que deve passar segurança para todos. 

Conte com quem pode te ajudar 

Por fim, para evitar conflitos conte com o auxílio de uma administradora. Além de toda ajuda na parte contábil, jurídica e manutenção, como resolver problemas de infiltração dentro do condomínio, ela ainda tem a seu favor experiência na resolução de problemas e imparcialidade total.

Por mais profissional e imparcial que o síndico seja, ele também é morador do condomínio. Já contando com o apoio de uma administradora terceirizada, toda a mediação de conflitos acontece de forma mais ágil e direta, ajudando sempre a manter a ordem no lar comum de todos.

 

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